Não sei se é o seu caso, ou se você conhece alguém assim… a pessoa está cansada, saturada do seu trabalho atual, mas também não consegue se desvencilhar dele. O tempo vai passando e a pessoa permanece lá, presa a um trabalho ou a uma profissão que não lhe gera prazer, felicidade. Isso inclusive tem um nome, se chama: Prisioneiro.
Este é o termo técnico para as pessoas que parecem presas a um trabalho que detestam, mas que aparentemente são incapazes de abandonar, de acordo com uma pesquisa, 90% brasileiros estão insatisfeitos com o seu trabalho. Seja por conta do chefe, do baixo salário, da carga horário ou pela atividade em si.
Isso significa que 9 em cada 10 pessoas estão insatisfeitas em seu emprego, mas também têm medo de mudar ou nenhuma motivação para pedir demissão. Por isso essas pessoas entorpecidas e infelizes ganharam esse nome, um termo um pouco agressivo para pessoas que têm trabalhos remunerados e sofrem de tédio.
Inclusive tem gente que é super bem-sucedida no trabalho, mesmo assim não se sente realizada. Sente que não é valorizado o suficiente e que está em um ambiente tóxico. E aí vem a pergunta: se você está tão descomprometido e se sente tão empacado, que tipo de esposo, ou parceiro, ou amigo, ou vida, você tem fora do trabalho? Este não é um bom lugar para ninguém!
Neste artigo que quero te convidar a analisar qual seria o seu caso, pois os prisioneiros, na maioria das vezes, são pessoas que nem procuram, ou não se esforçam para procurar, pois estão na verdade acomodadas por conta do medo. Medo de não se adaptar no novo emprego, medo de ter um chefe ainda pior, medo de trocar de empresa, medo de perder benefícios, medo de arriscar, medo de ter uma remuneração menor.
E por conta de todo esse medo tornam-se prisioneiros. Vem ano, passa ano e a pessoa continuar ali, infeliz com o seu trabalho apenas esperando…E isso acaba conduzindo as pessoas ao sentimento que em minha opinião, é um dos mais triste que existe para a humanidade: o arrependimento.
Mas eu quero que você perceba que o arrependido é um tipo de esperançoso. O arrependido sofre com o pior tipo de esperança que existe, que é a esperança que vem do verbo esperar.
O arrependido esperou… ele esperou a hora certa, o momento certo, ele esperou ter motivação, ele esperou ter força de vontade, esperou dar vontade de fazer aquilo que ele queria fazer para a vida, em vez de ter compromisso e fazer mesmo sem vontade o que precisava ser feito, em vez de fazer um plano e agir para alcançar seus sonhos. Ele esperou. E por esperar ele deixou a vida passar. Permaneceu por anos insatisfeito em seu trabalho.
O arrependido espera, espera, espera, e quando a vida vai embora ele sofre pelo arrependimento.
“Porque demorei tanto tempo para sair dessa empresa. Porque demorei tanto para investir no meu próprio negócio. Porque passei tanto tempo nessa carreira. Porque insisti tanto tempo nessa profissão.” Quem inicia a semana esperando que a sexta-feira chegue logo, retorna das férias esperando as próximas férias ou inicia o dia esperando o final do expediente, nunca chega a lugar algum porque está sempre saindo.
Sai de casa para o trabalho, sai do trabalho para a casa, sai do final de semana, sai do feriado, sai das férias… sai, sempre sai, nunca chega. E também é provável que sai da vida sem de fato de vivido pois uma pessoa infeliz no ambiente de trabalho vive para trabalhar, não trabalha para viver. E muitas vezes por medo de mudança!
Mas o que você deveria temer mesmo é perder anos da sua vida sendo infeliz. E não existe empresa perfeita. Há sim empresas com uma política voltada ao bem-estar de seus funcionários, empresas que oferecem benefícios atrativos, empresas que já estão adotando jornadas menores de trabalho, empresas que, inclusive, permaneceram com o home office mesmo após a pandemia. Mas não se engane!
Não há empresa perfeita, por isso é importante ter um olhar crítico sobre as organizações – mesmo as mais famosas e elogiadas. Pois em todas as empresas você irá tratar com pessoas. Chefe, colegas de trabalho, fornecedores, clientes. Sempre haverá pessoas, e pessoas não são perfeitas. As pessoas são complicadas. Invertem os processos, complicam situações, não cumprem corretamente seus papeis e reclamam demais.
Então a questão aqui é: por que você não muda e continua em um emprego que não lhe gera felicidade?
Por que você ainda está aí?
Ou melhor… De onde vem o medo de mudanças na carreira profissional? O medo de mudanças sempre está acompanhado do receio de não ser capaz de mudar de carreira e assumir essa nova etapa na vida. Apesar de isso ser normal, não é justificável.
Geralmente, esse sentimento pode estar relacionado à falta de preparo ou de certeza do que você deseja para a sua carreira. Afinal, de contas (não vamos nos enganar aqui), a trocar de trabalho é uma decisão que impacta diversos âmbitos da sua vida. É natural, portanto, que você manifeste algum nível de hesitação. É comum que esse tipo de transição assuste no que diz respeito à estabilidade.
Passar de um emprego para outro geralmente significa abrir mão de ao menos parte da sua zona de conforto, e se expor a situações difíceis de prever.
Você se dará bem com os novos colegas? O volume de trabalho será justo? Caso não dê certo durante o período de experiência, essa mudança trará prejuízos a você? Inevitavelmente esse tipo de perguntas serão feitas. Na verdade, é até bom que essas dúvidas apareçam.
O medo é um meio de proteção: imaginar situações incômodas é uma forma de se preparar para elas. Porém, tão importante quanto a autopreservação, é saber que nem todo cenário negativo vai, de fato, acontecer. E lembrar que, se você superar esses receios, boas novidades também podem estar por vir.
Se você está passando por esse momento de transição ou está procurando aquela pontinha de coragem que falta, há sim alguns pontos que você precisa dar atenção para minimizar suas chances de errar e eu vou compartilhar com você!
O passo mais importante
Por isso, se você deseja ter sucesso no campo profissional, atente-se com a seguinte dica:
Você precisa dividir as responsabilidades. Não é só sobre a empresa, não é só sobre o seu colega de trabalho. É sobre você também.
É sobre como você reage as situações, e sobre você se desafiar, é sobre você não levar tudo para o lado pessoal, é sobre você não ficar constantemente reclamando sobre o seu chefe, o seu colega de trabalho, é sobre você também saber dizer não, é sobre você aprender a receber feedbacks e aprender a usá-lo com sabedoria. É sobre você respeitar o espaço e o tempo de cada um, sem humilhá-lo ou desrespeitá-lo, assim cada um se sentirá parte do processo e importante na execução do que lhe compete.
Estar aberto a trabalhar em equipe compartilhando ideias, respeitando opiniões, tempos, espaços, para que todos se sintam parte integrante do sistema e queiram fazer por isso. Se você não é capaz de fazer essas coisas que eu acabei de falar, então o problema não está com a empresa, está com você. Aproveito também para desmistificar essas coisas de que tal profissão não dão dinheiro, tal carreira na dá dinheiro, tal negócio não dá dinheiro…
Se você ouviu falar ou conhece alguém que está fazendo dinheiro com a mesma profissão, carreira ou negócio que você, e você não consegue fazer dinheiro com isso… Meu amigo, minha amiga, o problema está com você, e não com a profissão, carreira ou negócio em questão.
E nesse caso, é mais urgente do que nunca você parar um pouco e observar suas habilidades pessoais.
Dê foco nisso!
O sucesso profissional de qualquer pessoa passa pelo desenvolvimento pessoal. Tenha em mente que cerca de 85% do sucesso profissional é reflexo do desenvolvimento pessoal, e os outros 15% vêm de suas habilidades técnicas.
Achou estranho?
Segundo pesquisas das Universidades norte-americanas de Harvard e Stanford e da Fundação Carnegie, uma carreira de sucesso é motivada por apenas 15% de competências técnicas – os outros 85% estão relacionados a habilidades interpessoais (comunicação, relacionamento, autoconhecimento, inteligência emocional, hábitos, etc).
Por isso que as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas demitidas por questões relacionadas ao seu comportamento.
E por fim, quero te pedir para abrir bem a sua mente e seus olhos para esses cinco conselhos
- Se você não trabalhar pelo seu sonho, eles jamais sairão do papel.
- Ame o que você faz, ou vá fazer o que você ama.
- Trabalhe enquanto se diverte, e vice-versa.
- Só existe um comportamento para o sucesso: mão na massa.
- Você pode até aprender sozinho, mas não precisa se sentir solitário!
Seja trabalhando em uma empresa, sendo um profissional liberal ou até mesmo empreendendo, você sempre irá trabalhar com pessoas. Por isso o mercado de trabalho vai exigindo de você habilidades pessoais mais apuradas.
Ainda que as competências requeridas possam variar de acordo com a área de atuação, ou com a empresa contratante, algumas aptidões são consideradas exigências básicas para todos, como: boa comunicação, liderança, resiliência, ética, autoconhecimento, inteligência emocional, facilidade com o trabalho em equipe e inovação. Para conquistar efetivamente essas habilidades pessoais, um trabalho extenso de desenvolvimento pessoal e profissional é necessário.
Fez sentido para você? Deixe um comentário dizendo o que você pensa sobre esse assunto!