Para que você possa romper as barreiras de sucesso em sua carreira, você deve manter um papel de liderança de sucesso e se tornar um líder eficaz.
Como líder, a otimização de seu desempenho é fundamental para que você possa lidar com suas demandas diárias sem sucumbir ao estresse, à ansiedade e outros males que afetam os executivos – especialmente nos tempos turbulentos que vivemos hoje. Seu funcionamento é otimizado quando você:
- Aplica suas forças ao máximo para seu crescimento e realização;
- É capaz de gerar mais satisfação, felicidade e bem-estar – para si mesmo e também em seus relacionamentos;
- Mantém uma performance consiste nos diferentes aspectos da vida – e também atinge picos de performance e flow com mais frequência;
- Possui mais energia, foco e direcionamento;
- Assume o controle de sua vida e a faz florescer;
- É um líder ou profissional de resultados e, ao mesmo tempo, mantém em equilíbrio sua vida pessoal e profissional.
Em termos psicológicos, o funcionamento humano refere-se às habilidades de administrarmos nossa própria vida (tomar decisões, resolver problemas, gerir o tempo e o estresse…), sermos responsáveis por tudo o que nos diz respeito e atuarmos como indivíduos autônomos. Quando funcionamos em um nível otimizado, podemos dar conta dessas funções com mais eficácia e menos desgaste. Contudo, o funcionamento humano insere-se num contínuo que vai do sub ao superfuncionamento, e no qual o modo otimizado se situa no meio entre um e outro, como uma forma desejável de funcionar.
Pessoas que atuam no nível do subfuncionamento estão operando muito abaixo de seu potencial. Elas têm dificuldade para assumir responsabilidades, manter compromissos, cumprir prazos, resolver problemas, tomar decisões e performar. Em resumo: não estão no controle de suas vidas.
No extremo oposto temos o superfuncionamento, que ocorre quando assumimos responsabilidades que não nos cabem – isto é, quando assumimos responsabilidades indevidas em relação aos outros. Responsabilidade indevida significa fazer pelos outros o que eles deveriam fazer por si mesmos, negando-lhes, assim, oportunidades de aprender, de crescer e de evoluir como seres humanos autônomos.
Se você, como líder, não está operando em funcionamento otimizado, as chances são de você esteja operando em superfuncionamento. Caso isso esteja ocorrendo, é provável que muitos de seus colaboradores estejam no modo de subfuncionamento. Pessoas com funcionamento otimizado tendem a se relacionar com quem também funciona assim. E o motivo é simples. Quem funciona de modo equilibrado em geral não alimenta a dependência dos “sub”, nem aceita o modo controlador do “super”. Elas buscam pessoas com as quais possam se relacionar de um modo mais saudável e produtivo. Por melhor que sejam suas intenções, se você é um líder que opera em superfuncionamento, você está contribuindo para aumentar seu próprio estresse e desgaste, está corroendo a autonomia de seus colaboradores e tolhendo seu potencial e o deles.
É possível mudar isso, desde que você esteja preparado para mudar seus padrões mentais. Analise cuidadosamente suas atividades, defina suas prioridades como líder e comece a delegar mais. Dê mais responsabilidades a seus colaboradores e estimule-os a andar por si mesmos. A mudança pode não ser fácil, mas é necessária: no cenário complexo que vivemos hoje, líderes e colaboradores que não atuam de modo otimizado estão em desvantagem no que diz respeito a elevar a performance e a produtividade de suas organizações.
Reflita bem: de que modo você está funcionando? E quanto a seus colaboradores? O que você está fazendo para otimizar seu funcionamento e o deles? Como isso está se refletindo nos níveis de estresse organizacional? E nos resultados que você espera alcançar?
Lembre-se: As empresas clamam por líderes eficazes!
Forte abraço e até o próximo post!
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